domingo, 20 de setembro de 2009

Brincadeira livre...Opção do grupo: JOGOS ;)







Ao jogar, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende, negoceia e, sobretudo, estimula a curiosidade, a auto-confiança e a autonomia. Aprende a conviver em grupo e a lidar com frustrações quando não ganha o jogo, apura a concentração e a atenção sobre tudo o que se está a passar à sua volta. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da criança.

O Jogo traduz o real para o que se passa no mundo infantil. Quando brinca, a criança apura o intelecto e a sensibilidade. É muito importante que os adultos respeitem a ludicidade, pois é o espaço para a expressão mais genuína do ser. É o espaço e o direito que a criança tem para o exercício da relação afectiva com o mundo, com as pessoas e com os objectos que a rodeiam. Uma boneca de trapos pode ser uma boa companheira. Uma bola é um convite ao exercício motor, um quebra-cabeças desafia a inteligência e um colar faz a menina sentir-se bonita e importante como a mãe.

Quando vejo os meus meninos no Baú das Trapalhadas, vejo que encarnam personagens do seu dia-a-dia. Um dia, observei uma das meninas a mandar o resto do grupo sentar-se e a dizer: ”A Móita vai quever o nome dus meninos” e “Não se corre depexa! Ai que a Móita não qué!”. É bem verdade que os problemas que surgem durante as brincadeiras, fazem a criança crescer e ter de procurar a solução. “A Móita não qué! E agóa??” “Agóa…vamos ter de correr devagar”, diz quem encarna a personagem de Móita. Mas quando falamos em jogar, não é apenas com puzzles, torres de legos ou brincadeiras do faz-de-conta. Também podemos jogar com livros. Livros que se desdobram em mil e uma janelas, livros que se dobram e desdobram. Livros que nos permitem fazer um jogo de adivinhas e de conhecimento.

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