sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sissi e Douradinha


Amigos...a Sissi e a Douradinha já estão instaladas na sua nova sala!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De volta...


Pois é! As férias acabaram e estamos todos de volta para mais um ano na sala da Sandra...é tempo de arrumar a sala, preparar os materiais, definir objectivos e delinear estratégias para os 5/6 anos. A maioria dos meus amigos irá transitar para o 1º Ciclo.
Espero que todos tenham aproveitado as férias e desejo-vos amiguinhos/as um fantástico ano lectivo!

Mapa de Aniversários





Quadro do tempo







Quadro de Presenças






sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Exemplos de actividades de abordagem oral e escrita no pré-escolar

"O pré-escolar procura proporcionar momentos constantes de contacto com a leitura e a escrita, mediante a leitura de histórias, bem como, leitura e escrita de bilhetes, cartas, exposição dos nomes próprios, relatos de final de semana, registros de aulas de educação física, de passeios, músicas infantis e receitas.

Com o objetivo de expor as crianças à leitura e á escrita são desenvolvidas diversas actividades, algumas das quais serão descritas abaixo:

O contar histórias

Os contos de fadas e histórias em geral são introduzidos desde que as crianças entram no pré escolar e, como acontece também com as crianças ouvintes (Perroni, 1992), as histórias são contadas várias vezes, até que, valendo-se das perguntas do adulto, num primeiro momento, as crianças comecem a relatá-las. Nota-se que depois de algum tempo, as crianças apropriam-se do papel de “leitores”, olhando as letras e "lendo" as figuras para os colegas de classe.
Depois das crianças demonstrarem já conhecer uma história, dramatizam-na, escolhendo os papéis. Desde cedo são incentivadas a registrar algum aspecto da história. Inicialmente tal registro se dá por intermédio de desenhos e nas idades mais avançadasas, pela da escrita.
Percebe-se que, como na criança ouvinte, no início os desenhos são basicamente constituídos de garatujas sem significado consistente. Aos poucos vão tomando forma e significado, até que os alunos passam a fazer uma previsão do que será desenhado. Depois de algum tempo as formas vão se aproximando do real e podem até ser reconhecidas mesmo fora do contexto.


Advinha quem é

Fazem-se tiras de cartolina com os nomes das crianças e dos profissionais que estão na sala, as quais são colocadas num saco. O/a Educador/a sorteia um nome e as crianças adivinham de quem é. Após algum tempo de trabalho, quando a classe já se constituiu como grupo, dão-se pistas de quem é aquele nome: "É uma menina. Tem cabelo loiro. Tem tênis preto. Está de rabo de cavalo", etc. À medida que as crianças vão conseguindo identificar o portador das características apontadas pelo professor, as pistas vão se tornando menos óbvias. Esta actividade pode ser utilizada para identificar objectos de diferentes categorias semânticas, assim como animais. É possível, também, introduzir a identificação de pessoas e objectos usando a negação, o que possibilita o trabalho com eliminação de variáveis. Ex.: "Não é menina. Não tem cabelo preto." Uma outra possibilidade é as crianças assumirem o papel, antes desempenhado pelo adulto, de apresentar as características das pessoas e objectos para que sejam identificados pelos colegas.

Montando os nomes

São colocadas duas tiras de cartolina com o nome da criança. Na frente delas corta-se uma das tiras, dividindo o nome em partes (duas ou três). No início mantém-se o modelo na mesa e a criança é solicitada a montar apenas o seu nome. Num próximo passo, ela trocará de lugar e montará também os nomes dos colegas. Passado algum tempo de trabalho e, se as crianças tiverem condições, retira-se o modelo da mesa. Se demonstrarem dificuldade ou solicitarem modelo, deverão recorrer à lousa onde sempre haverá o modelo. Após a montagem dos nomes, as crianças colam, numa folha de sulfite, a sua produção.

Registo do nome das crianças

Escrevem-se os nomes juntamente com as crianças na folha de papel que será utilizada para a produção e, em seguida, ela é entregue para o seu dono. Num momento posterior, antes da entrega das folhas, aproveita-se para estimular os alunos a fazerem o reconhecimento e identificação dos nomes dos colegas. Esta atividade permite muitas variações, como solicitar a uma criança que faça a distribuição das folhas; usar pistas de adivinhação, etc.... O mesmo pode ser feito com as pastas, objectos pessoais, etc...Posteriormente pode-se pedir às crianças que, além de identificarem, escrevam tanto o seu nome como os dos amigos. Quando as crianças já reconhecem os nomes, começa-se a estimulá-las à escrita dos mesmos. Nessa fase de aprendizado, utiliza-se jogos mais elaborados e estruturados, como por exemplo:
- jogo da forca;
-descobrir quais letras faltam no nome dos amigos;
- perceber entre dois nomes selecionados suas semelhanças ou os critérios que foram utilizados para a selecção (quantidade de letras, letras semelhantes iniciais ou finais);
- bingo de nomes;
- letras misturadas para formar os nomes, etc...

Calendário


Todos os dias tiras de cartolina com os nomes dos alunos são colocados na lousa, dividida em quem veio e quem faltou à escola. Cada criança sorteia um nome, identifica de quem é, e o entrega ao colega que deve colar a tira com seu nome na lousa. Esta actividade tem variações, como colar a tira, mesmo que seja o nome do colega, após identificá-lo. O professor vai fazendo perguntas, como: "quem veio ou faltou na escola hoje?" e as crianças ou falam o nome, ou o procuram em meio às tiras de papel e, após o localizarem, colam a tira na lousa.
Uma outra possibilidade é combinar esta atividade com a “Adivinha quem é?”. O professor sorteia um nome e a criança cujo nome foi sorteado escolhe uma cor de giz e “escreve” seu nome na lousa, próximo à tira onde o mesmo está escrito. Para se expor à noção de tempo, inicialmente o professor vai introduzindo os conceitos oralmente e posteriormente através da escrita por meio de expressões como: ontem foi ...; hoje é ....; amanhã vai ser.... Nas salas do pré-escolar, há uma expansão dos conceitos, introduzindo-se os dias da semana e os meses dos ano. Os materiais utilizados para o desenvolvimento do calendário são diversificados, podendo-se utilizar desde os calendários convencionais, até outros, feitos pelo professor e pelas crianças, variando-se a forma e o uso de acordo com a criatividade do professor. Pode-se introduzir no calendário as actividades que serão desenvolvidas durante aquele dia e na semana. Esta actividade, por ser repetitiva, pode ser aproveitada para se introduzir a exposição a outro tipo de letra, como a cursiva. Observa-se que é nessa actividade que as crianças tentam primeiramente substituir a letra de forma pela cursiva.

Correspondência entre a escrita e os objectos

Num primeiro momento as mesas e cadeiras são etiquetadas com os nomes das crianças, escritos pelo professor juntamente com a criança na cor escolhida por ela. Reconhecendo e identificando seu nome, a criança localizará sua cadeira e mesa, num primeiro momento com a ajuda do professor e depois de algum tempo de trabalho, sozinha. Posteriormente espera-se que ela seja capaz de fazer o mesmo com os objectos dos colegas. Não há um momento específico para esta atividade. Aproveitamos para fazê-la, quando vamos usar as mesas e cadeiras para comer, desenhar, etc...


Álbum de fotos
Solicitam-se fotos de todas as crianças e profissionais que atendem à sala, tira-se fotocópias das mesmas, de modo que cada um tenha a sua cópia. Com as fotos trabalham-se os nomes e também estruturas frasais simples, do tipo: "Este é meu amigo Tarcísio". As estruturas são escritas junto com as crianças em folhas de sulfite, para montar um livrinho, de modo que cada um tenha sua cópia. Pode-se montar o livrinho também no caderno de desenho. Nas salas do pré-escolar, as fotos passam a ter uma conotação documentária.

Caixa de fósforos, contendo o nome da criança


Esta actividade combina o reconhecimento de fotos e a montagem dos nomes, e é proposta somente quando os alunos já reconhecem todas as letras de todos os nomes. Inicialmente dá-se uma tira de papel para o aluno, na qual as letras de seu nome estão separadas, cada uma em um quadradinho. A criança recorta todas as letras, que, depois são colocadas dentro de uma caixa de fósforo com a sua foto colada do lado de fora. Esta caixa vai circulando entre todos os alunos, que tirarão as letras de dentro e tentarão montar os nomes, primeiramente com e mais tarde sem o modelo. Uma variação desta actividade é entregar às crianças envelopes contendo letras para que elas montem os nomes, sem o apoio das fotos.

Áreas de Interesse

Esta actividade consiste em colocar em cada canto da sala diferentes tipos de estímulos, como: lápis e papel, jogos de montagem e encaixe, objetos que desenvolvam o jogo simbólico e livros infantis. No início, as crianças geralmente optam pelos jogos, ficando, como últimas opções de exploração, os cantos com livros e os com lápis e papel. No decorrer do semestre, estes cantos passam a despertar mais o interesse das crianças, que ao explorá-los, localizam letras de seu nome e dos colegas nos livros e contam as histórias aos colegas.


Registo no final da semana

Usa-se caderneta de comunicação diária com os pais, onde geralmente são registrados pelas mães, entre outras coisas, o final da semana. É pedido às mães que escrevam o relato junto com a criança. Assim, na segunda-feira, após a atividade de calendário, o professor e as crianças sentam no chão em roda, e elas contam como foi o fim de semana. Muitas vezes as crianças não conseguem contar o que fizeram, principalmente no início do trabalho. Quando isto acontece, o professor lê junto com elas o que a mãe escreveu. Depois que todos fizeram seu relato, sentam nas cadeiras e cada criança conta o que foi mais significativo para ela. O professor elabora uma frase com a produção oral ou sinalizada da criança e a escreve na parte inferior da folha; lê o que escreveu e entrega para a criança desenhar. Passado algum tempo de trabalho o professor, após escrever nas folhas as produções das crianças, sempre em forma de frases ou de pequenos relatos, mostra as folhas para as crianças e todos juntos fazem a leitura de todas as produções. Em seguida entrega-as para seus autores. A entrega se dá da seguinte forma: o professor lê uma das folhas, sem falar o nome da criança, ex: "Foi ao cinema com a mamãe e o papai". Então todos tentam adivinhar quem é o autor daquele relato. A seguir as crianças fazem o relato partindo do desenho, na folha escrita. Nos outros dias da semana, após o calendário, é feita a leitura do conteúdo de cada caderneta para a classe. A seguir os bilhetes são respondidos por escrito pelo professor, sendo a resposta lida a seguir para as crianças. Outra possibilidade é enviar para a casa das crianças folhas onde estão escritos os dias correspondentes ao final da semana (sábado e> domingo) para que seja feito, juntamente com a família, o registro das atividades realizadas pela criança. Este registo pode ser feito usando-se desenhos, colagem de ingressos, figuras correspondentes a filmes assistidos, e mais tarde pela escrita.
É servindo-se desses pequenos relatos de finais de semana que as crianças começam a identificar e "ler" suas frases e as dos seus amigos. Elas iniciam a "leitura" de todos os elementos das frases (artigos, verbos, preposições etc ...) oralmente ou usando sinais. A partir daí, o contexto escrito começa a ser ampliado para textos de três ou quatro frases até chegar a textos mais longos e complexos.

Registos

Além do registo do relato de final de semana, trabalha-se também o registo de atividades e passeios. O professor trabalha com as crianças onde, como e quando vão, quem vai etc. Manda o bilhete para a mãe, comunicando o evento, sendo que a criança já sabe o conteúdo do bilhete. Na volta do passeio é realizada a dramatização e o registro do que aconteceu: “onde foram”, “quem foi”, “como foi”, “o que viram” etc. O registo se dá da mesma forma que os relatos de final de semana. Posteriormente, o registro passa a ser feito de duas formas: pelo professor com o grupo classe ou pelas crianças, que podem usar fotos como apoio para a sua produção. Outra possibilidade é, após a produção de um texto pelo grupo, pedir às crianças que relacionem as partes do texto às fotos correspondentes.

Receitas
O trabalho com receitas inicia-se muito antes da receita em si. Citam-se aqui os passos para o trabalho com a receita "Salada de Frutas", que serão basicamente os mesmos seguidos para outras receitas. Muitas vezes as frutas estão presentes no lanche e começam a despertar a curiosidade das crianças. Elas percebem as igualdades, as diferenças, características próprias, etc. Assim são trazidas frutas de plástico que são exploradas, agrupadas pelas crianças com a ajuda do professor. Além de nomear, pode-se também fazer jogo de adivinhação. Por ex: "é uma fruta amarela que o macaco gosta muito de comer". Monta-se uma feirinha onde o professor assume o papel de vendedor e as crianças de compradores, posteriormente invertem-se os papéis. Sugere-se às crianças que cada uma escolha uma fruta que deverá ser trazida para a escola no dia seguinte. Cada uma desenha a fruta escolhida, que será o bilhete para a mamãe, complementado pela escrita do professor, produzida junto com a criança. No dia seguinte a salada de frutas é feita.
Cada etapa da “receita” vai sendo registada através de fotos e/ou desenhos. Nesse registo consta desde o que cada um trouxe, passando pelo lavar, descascar, cortar, experimentar a fruta, até chegar à finalização da salada de frutas. A receita é escrita junto com as crianças para a identificação das palavras. Em seguida, monta-se um pequeno livro, ilustrado com todas as etapas do processo que foram sendo registradas durante a execução. Cada um terá a sua cópia.
No Pré-Escolar, a leitura das receitas é realizada primeiro em grupo e depois individualmente, pedindo para que elas identifiquem, na receita, a seqüência dos ingredientes.
Noutro momento cada criança recebe uma folha com a cópia da receita, em que tentará fazer uma “leitura”.
Atrelado a todo este trabalho, existe o momento do registro individual, feito em desenhos e alguma produção escrita que a criança deseje. Pode-se notar que esta escrita normalmente se fixa nos nomes dos ingredientes .

Supermercado

Solicita-se à família que mande para a escola embalagens de materiais com os quais os filhos tenham mais familiaridade, ou seja, que ela use, veja o uso, saiba para que serve, como materiais de limpeza: caixas de sabão, detergente, cera etc; materiais de higiene: embalagens de sabonete, pasta de dente, escova de dente, shampoo, desodorante, perfume, etc.; alimentos: latas de achocolatado , leite, aveia, iogurtes, farinhas, gelatinas, etc.; remédios, etc.
Quando o material chega, o professor explora, com as crianças, o nome, para que serve, onde se compra, entre outras coisas. Geralmente a maioria conhece e ajuda a explicar o que é, para que serve, etc. Depois do material todo explorado e reconhecido, todos ajudam a arrumar o supermercado, separando as sessões. No supermercado, alguns alunos são os “compradores”, outros os “caixas” e “empacotadores” para dar inicio a uma dramatização, em que os papéis são rodiziados. Os compradores levam as compras "para casa", dramatizam o uso do produto e tornam a guardá-los, classificando-os pelo uso. Nestes momentos as crianças são incentivadas a localizar no rótulo da embalagem os nomes dos produtos e, muitas vezes, espontaneamente, localizam também as letras de seu nome e dos colegas.
Depois de bastante explorados, os materiais são utilizados nas atividades de "artes", criando carrinhos de caixas de sabão, aviões da pastas de dente, etc.

Música

O trabalho com músicas infantis traz muito prazer para as rianças. Elas gostam muito de “cantá-las”, utilizando a “fala” e os “sinais”. Depois de dramatizadas e muito cantadas, as músicas são escritas na lousa ou em folhas de cartolina.

Trabalho de Texto

Na terceira fase do pré-escolar é dada muita ênfase à elaboração de textos, visando, principalmente, um contato mais estreito da criança com a escrita dentro de um contexto significativo. Inicialmente são produzidos pequenos textos de três ou quatro frases, escritas pelo professor, com base no relato da criança sobre fatos por ela presenciados, passeios, finais de semana, por exemplo. Aos poucos a quantidade de informação escrita vai sendo ampliada de acordo com o interesse e o desenvolvimento do grupo.
São feitos vários tipos de textos, como relatos, histórias criadas pelas próprias crianças ou de livros, receitas diversas, músicas, pesquisas, etc."


Obrigado ao http://prontoeseguro.blogspot.com

Dêm uma espreitadela, pois vale muito a pena!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Bibliografia - Livros de Apoio

& VIALLES, Catherine. (2004). 150 Actividades para crianças de 2 Anos. Edições ASA.

& VIALLES, Catherine. (2001). 150 Actividades para crianças de 3 Anos. Edições ASA.

& VIALLES, Catherine. (2001). 150 Actividades para crianças de 4 Anos. Edições ASA.

& VIALLES, Catherine. (2001). 150 Actividades para crianças de 5 Anos. Edições ASA.

& GABEY, Georgette & VIMENET, Catherine. (1974). A Criança Criadora. Lisboa.

& LEQUEUX, Paulette. (1977). A Criança Criadora de espectáculos. Porto: Família 2000.

& HOHMANN, Mary. (1979). A Criança em Acção. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

& BRAZELTON, T. Berry; CRAMER, Bertrand; KREISLER, León; SCHAPPI, Rolf & SOULÉ, Michel. (1987). A Dinâmica do Bebé. Porto Alegre.

& GOMES, Joaquim Ferreira. (1986). A Educação Infantil em Portugal. Lisboa: Caminho.

& ONGARI, Barbara & MOLINA, Paola. (2002). A educadora de creche. Brasil: Cortez Editora.

& MENDONÇA, Marília. (1994). A Educadora de Infância – traço de união entre a teoria e a prática. Lisboa: Edições ASA.

& MARTELO, Maria de Jesus A. (1999). A Escola e a Construção da Identidade das Raparigas. Lisboa.

& DEVRIES, Rheta & ZAN, Betty. (1998). A Ética na Educação Infantil. Brasil: Artmed.

& COSTA, João e SANTOS, Ana Lúcia. (2004). A Falar como os bebés. Lisboa: Caminho.

& NAVARR, M. Cármen Díez. (2004). Afectos e emoções no dia-a-dia da educação infatil. Brasil: Artmed.

& RODAR, Gianni. (2002). A Gramática da Fantasia. Lisboa: Caminho.

& ARAÚJO, Matilde Rosa. (1986). A Infância Lembrada. Lisboa: Livros Horizonte.

& CORREIA, Luís de Miranda. (1997). Alunos com Necessidades Educativas Especiais em Classes Regulares. Porto: Porto Editora.

& POCINHO, Margarida Dias. A Música na Relação Mãe-Bebé. Lisboa: Edições Piaget.

& GOMES, José António. (1993). A Poesia na Literatura para a Infância. Edições ASA.

& KAMII, Constance. (1997). A Teoria de Piaget para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Edições Piaget.

& ARAÚJO, Matilde Rosa. (1979). As crianças todas as crianças. Lisboa: Livros Horizonte.

& GILBERT, Roger. (1986). As ideias actuais em pedagogia. Lisboa: Moraes Editores.

& BORGES, Maria Isolina. (1983). A organização do objecto e os primeiros meses da criança. Lisboa: Fresta Editora.

& GEE, Robin. (1992). Bebés: Concepção, nascimento & primeiros anos. Queluz: Impala.

& VANCLEAVE, Janice. (1994). Biologia para Jovens. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

& MARQUES, A. H. de Oliveira. (2003). Breve História de Portugal. Editorial Presença.

& SILBERG, Jackie. (2006). Brincadeiras para Bebés. Lisboa: Pergaminho.

& SILBERG, Jackie. (2006). Brincadeiras para Crianças de 1 a 3 anos. Lisboa: Pergaminho.

& SILBERG, Jackie. (2006). Brincadeiras para Crianças de 3 a 6 anos. Lisboa: Pergaminho.

& Centro de Actividades de Tempos Livres para Crianças.

& CRISTANINI, Gira & STRABELLO, Wilma. MTS Editores.
Colecção (Fotocópia): Colagem Criativa
Patchwork
Estampagem
Origami
Escultura com Das
Escultura com Massa
Escultura com balões
Criar com Papel e Cartolina

& Colecção Artes Criativas: Trabalhos com Fantoches. (1994).
Trabalhos com Tintas. (1993).
Trabalhos com Papel. (1993).
Trabalhos para Presentes. (1993).
Trabalhos da Natureza. (1994).

& FIGUEIREDO, Manuel Alves Ribeiro. Colecção Bola de Neve:
Projecto Curricular no Jardim de Infância . (2004) - Livro 1
Projectos na Educação Pré-Escolar – Educativo/Pedagógico. (2004) - Livro 2
Articulação Curricular . (2003) - Livro 3
Uma Proposta de Currículo para os 2-3 anos . (2004) - Livro 5
Org. do Espaço de Acordo com os Modelos Curriculares . (2004) - Livro 7
Desabrochar dos 0-2 anos . (2004) - Livro 9
Projecto Curricular de um Jardim de Infância . (2004) - Livro 9

& FERREIRA, Paola Gonçalves & NOGUEIRA, Susana Gonçalves. (2005).
Colecção O fio da meada.
Os seres vivos
A Terra e o espaço
A água
Descobrir o mundo com as ciências
O ar
Como se transforma
A luz
A electricidade
O som

& Colecção Desabrochar: Trabalhos com Plasticina. (1992).
Trabalhos com Pintura. (1995). (Fotocópia)
Trabalhos com Papel. (1992). (Fotocópia)

& Colecção: Diverte-te com Papel Maché. (1996). Caminho.

& Colecção Jardim Creche. Lisboa: Caminho.
1 – As formas (0-1 ano)
2 – O animais (0-1 ano)
3 – Os sons (1-2 anos)
4 – A família (1-2 anos)
5 – O corpo e a higiene (2-3 anos)
6 – O pré-escolar (2-3 anos)

& Colecção (Fotocópia): Jogos de Expressão Corporal.
Jogos de Espaço.
Jogos de ritmo.
Jogos de Postura Corporal.

& Colecção (Fotocópia): O Primeiro Ano
O Segundo Ano
O Terceiro Ano

& Colecção Palmo a Palmo. Marina Editores.
Primavera
Verão
Outono
Inverno
Animais
Festas

& Colecção Vamos criar! (2000). Setúbal: Marina Editores. Cartão
Plasticina

& FIGUEIREDO, Maria & BELO, Maria. (1996). Comentar um Texto Literário. Lisboa: Editorial Presença. (Fotocópia)

& OLIVEIRA, Zilma; MELLO, Ana; VITÓRIA, Telma & FERREIRA, Maria. Creches: Crianças, Faz de Conta & Cia. Brasil: Vozes Editora.

& Creches – Seminário sobre creches.

& PORTUGAL, Gabriela. (1998). Crianças, Famílias e Creches. Porto: Porto Editora.

& PACHECO, José Augusto. (2001). Currículo: Teoria e Praxis. Porto: Porto Editora.


& BRAZELTON, T. Berry. (1988). Dar Atenção à Criança. Lisboa: Terramar.

& MESSEDER, João Pedro. (2000). De que Cor é o Desejo?. Colecção: Livros do dia e da noite. Lisboa: Caminho.

& SCHAFFER, H. Rudolph. (2002). Decidir sobre as Crianças. Lisboa: Edições Piaget.

& VIEIRA, Vergilio Alberto. (2000). Do Alto do Cavalo Azul. Colecção: Livros do dia e da noite. Lisboa: Caminho.

& Dos 3 aos 5 anos No Jardim de Infância. Instituto Piaget.

& Enciclopédia de Educação Infantil. 6 Volumes + 6 Livros de Anexos.

& HOHMANN, Mary & WEIKART, David P. (2004). Educar a Criança. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

& HOHMANN, Mary & WEIKART, David P. (2004). Educação de Bebés em Infantários. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

& OSTETTO, Luciana Esmeralda. (2000). Encontros e Encantamentos na Educação Infantil. Brasil: Papirus.

& DOS SANTOS, João. (1983). Ensaios sobre educação – I, A criança quem é?. Livros Horizonte.

& NAMORADO, Maria Lúcia. (1970). Era uma Vez…. Atlântida Editora.

& VIEIRA, Alice. (1997). Eu Bem Vi Nascer o Sol. Caminho.

& REBELO, Dulce & DINIZ, Maria Augusta. (1998). Falar Contigo. Lisboa: Caminho.

& CARDOSO, Fernando. (1989). Flores para Crianças. Lisboa: Portugal Mundo.

& RODARI, Gianni. (1993). Gramática da Fantasia. Lisboa: Caminho.

& CARVALHAL, Artur. (1981). Guia para Avaliação do Desenvolvimento – de um mês a doze meses de idade. Beja.

& GRANGER, Maria José. (1976). Guia para Montagem e Funcionamento de uma Creche. Moraes Editores.

& GEBEI, Revista. (2000). Infância e Educação – investigação e práticas.

& COELHO, Adolfo. (1992). Jogos e Rimas Infantis. Lisboa: Relógio D’água.

& GOLDSCHMIEDI, E. & JACKSON S. (2002). La educación infantil de 0 a 3 años. Espanha: Morata.

& Legislação da Educação. Coimbra (2001).

& Legislação da Educação Pré-escolar. Ministério da Educação.

& VASCONCELOS, Teresa (revisão científica). (2004). Manual de Desenvolvimento Curricular para a Educação de Infância. Lisboa: Texto Editora.

& Manual de Educação Infantil. (3 Volumes). Marina Editores.

& BONDIOLI, Anna & MANTOVANI, Susanna. (1998). Manual de Educação Infantil de 0 a 3 anos. Brasil: Artmed

& QUIVY, R. & CAMPENHAUDT, L. (1992). Manual de Investigação em Ciências Sociais.

& NEVES, Emília & BREDA, João. Manual para uma Alimentação Saudável em Jardins-de-infância. Ministério da Saúde.

& Material de apoio a professores de 1ºciclo – Área das expressões. (1995). Ministério da Educação.

& Modelo de Avaliação de Qualidade de Creche.

& FORMOSINHO, Júlia Oliveira (org.). (1998). Modelos curriculares para a Educação de Infância. Porto: Porto editora.

& JEAN, Georges. (1989). Na Escola da Poesia. Lisboa: Edições Piaget. Horizontes Pedagógicos.

& COSTA, Maria da Conceição. (1997). No Reino das Fadas. Lisboa: Edições Fim de Século.

& GONZÁLEZ, Pedro Francisco. (2002). O Movimento da Escola Moderna. Porto: Porto editora.

& SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O Principezinho. Lisboa: Editorial Nórdica.

& NEVES, Loureiro. O Rato Roeu a Rolha da Garrafa. Noticias Editoroial.

& Orientações Curriculares para a Educação pré-escolar. Ministério da Educação.

& Organização da Componente de Apoio à Família. Ministério da educação. (2002).

& MARQUES, António Manuel; VILAR, Duarte & FORRETA, Fátima. (2002). Os afectos e a sexualidade na educação pré-escolar. Lisboa: Texto Editora.

& RIGOLETE, Silviane Angele. (2000). Os três P – Precoce, Progressivo e Positivo. Porto: Porto Editora.

& DOLLE, Jean-Marie. (1991). Para Compreender Jean Piaget. Editora Guanabra Koogan S.A.

& BERTRAND, Yves & VALOIS, Paul. Paradigmas Educacionais. Lisboa: Edições Piaget.

& FREIRE, Paulo. (1997). Pedagogia da autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Brasil: Paz e Terra.

& VASCONCELOS, Teresa & LEANDRO, Elisa. Pedagogia de Projecto – Textos de apoio. Lisboa: ESE.

& Pensar o Currículo em Educação de Infância. - Actas do VII Encontro Nacional da APEI. Lisboa. (2001).

& POESIA – Jogos poéticos antecedidos de um breve glossário. Instituto Piaget. Almada. (1995).

& BETTELHEIM, Bruno. (1998). Psicanálise dos Contos de Fadas. Bertrand Editora.

& SPRINTHALL A. N. & SPRINTHALL C. R. (1990). Psicologia Educacional. Editora McGraw-Hill.

& LÉZINA, Iréne. (1969). Psicopedagogia da 1ª Infância. Lisboa: Dom Quixote.

& Qualidade e Projecto na Educação Pré-Escolar. Ministério da Educação.

& ZABALZA, Miguel A. (1996). Qualidade em Educação Infantil. Brasil: Artmed.

& POLHO, Alfredo R. N. (1988). Rebola, minha bola. Manteigas.

& SARMENTO, Clara. Rimas Infantis: A Poesia do Recreio. Edições Afrontamento.

& ARAÚJO, Matilde Rosa. (1999). Segredos e Brinquedos. Colecção: Livros do dia e da noite. Lisboa: Caminho.

& CYRULNIK, Boris. (1989). Sob o Signo do Afecto. Lisboa: Edições Piaget.

& BERTRAND, Yves. (2001). Teorias Contemporâneas da Educação. Lisboa: Edições Piaget.
& SANTOS, Maria João. (2002). Todas as Imagens. Edições Quarteto.

& CASTANHEIRA, Alexandre. (2000). Três Ensaios Sobre o Cancioneiro Infanto-juvenil. Lisboa: Edições Piaget.

& COSTA, Maria José. (1992). Um Continente Poético Esquecido – Rimas Infantis. Porto: Porto Editora.

& “Vamos Cantar com a Música a Acompanhar” - Colecção.

& ROCHA, Natércia. Verso aqui verso acolá - antologia. Plátano editora.

& MESSEDER, João Pedro. (1998). Versos com Reversos. Colecção: Livros do dia e da noite. Lisboa: Caminho.

Vogais





sexta-feira, 14 de agosto de 2009

E o selinho vai para...



O http://ritiiiiinha.blogspot.com
ofereceu-me um selinho!! Muito obrigado!! Os meus vão para outros blogs fantásticos:

http://carrosseldaaprendizagem.blogspot.com

http://saladaines.blogspot.com

http://jardimdospequeninos.blogspot.com

http://artenacreche.blogspot.com

http://brincosdecereja.blogspot.com

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Rua Sésamo...é sempre bom recordar

É sempre bom recordar, um dos melhores programas infantis a nivel didáctico, que passaram na nossa televisão portuguesa!











O casamento da Gata


É a história de um casamento entre animais que não chega a concretizar-se porque... a vontade do Lobo em ser padrinho não supera a sua voracidade e ataca o noivo-coelho...."O Casamento da Gata, fábula em verso assinada por Luísa Ducla Soares e pintada por Pedro Leitão, porque proporciona, sem dúvida, um contacto feliz com a literatura, pode servir como um eficaz instrumento de promoção do gosto pelo livro e pela leitura (entendida aqui em sentido lato) em contexto pré-escolar. É que formar leitores deve, cada vez mais, ser uma preocupação de todos os educadores. "

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Algumas questões sobre Reuniões de Pais

Antes

Prepare antecipadamente e cuidadosamente a reunião(data,hora,local,conteúdos…).

Envolva a equipa(auxiliares,estagiárias…)e famílias neste processo (disponibildades e interesses – Pergunte, observe, esteja atento…hábitos,preocupações,dificuldades, comentários…)

Discuta com os seus pares. Defina objectivos e seleccione as melhores estratégias, de acordo com os conteúdos e o “ público-alvo”

Divulgue, passe a palavra e “cative”

Envolva as crianças nesta organização(cartas, circulares, convites – desafiadores e pouco formais; decoração , mensagens , surpresa para as famílias…)


Durante


Organize o espaço para bem acolher. Cuide do ambiente da sala e aproveite para “mostrar” o seu trabalho (vida das crianças e dos adultos na sala – textos, fotografias, registos…)

Reserve um tempo para o acolhimento. Prepare um sumo ou uns bolinhos. Organize o espaço por forma a que os pais possam circular.Vá conversando e fazendo as ”honras da casa”. Apresente os pais entre si ”ligando-os” com as crianças. Esteja atento aos mais inibidos- insira-os na sala, aproxime-se e sorria… não prolongue este tempo em demasia)

Apresente claramente a ordem de trabalhos e deixe espaço para questões não agendadas. Preveja sempre um tempo para a participação directa dos pais.

É fundamental que os pais tenham a oportunidade de ficar mais esclarecidos sobre o trabalho desenvolvido na sala/ou escola. Assim a atenção do educador no decorrer da reunião para aspectos menos claros faz todo o sentido de modo a evitar dúvida ou mal entendidos.

Depois


Registe, num espaço visível,a síntese da reunião, destacando a participação dos pais( fotografias, produtos realizados, surpresa para os filhos…)

Faça uma síntese do que aconteceu e envie para os que não vieram( reconhece a sua importância , reforça os canais de comunicação, não penaliza, aguça a curiosidade para a próxima…)

Comunique com quem não esteve presente. Envolva quem não faltou. Pode organizar uma outra reunião com o grupo dos “ não presentes” ou reuniões individuais. O importante é não deixar os pais com falta de informação.


Faça uma avaliação com os que estiveram presentes ( de preferência no final...com sugestões para próximos encontros…)
Para tal utilize um questionário aberto ou semi estruturado.

Faça ainda uma avaliação em equipa, da forma como decorreu a reunião.


Teresa de Matos e Luísa Carrilho

Relação escola-família: um desafio central para uma educação partilhada (1)


A relação da escola com as famílias tem sido considerada, nos últimos anos, como objecto de investigação e discussão entre muitos dos que se interesam pela educação , defendendo-se a necessidade de invertir em práticas de comunicação e parceria entre estes dois espaços sócio-educativos, contrariando descontinuidades e rupturas no crescimento e vida das crianças. No entanto e como todos sabemos, esta relação está longe de ser pacífica, verificando-se ambivalências, confrontos e divergências, decorrentes de diferentes pontos de vista dos implicados.

Como se faz e como se desenvolve a relação escola- família depende das perspectivas, cultura, investimento, ideologia de professores, famílias e comunidade onde cada escola está inserida(2).
Apesar de se poder considerar que cada caso é um caso, a experiência e a investigação neste domínio apontam para algumas questões básicas consideradas comuns na relação escola-família. Tentemos analisar algumas delas.

Do ponto de vista da escola… o que fazer?

A primeira ordem de questões decorre das famílias serem percepcionadas como os primeiros educadores, a quem compete a tarefa de educar, tendo o dever de acompanhar as tarefas escolares, participar nas iniciativas que são propostas pela escola e proceder à passagem de informação que seja determinante para o bom funcionamento da aprendizagem. A escola, cumprindo um dos seus objectivos, devolve informação útil sobre o programa e o aproveitamento escolar na criança, aplicando o que está legalmente definido.

Nesta dimensão a relação estrutura-se com base no que alguns autores chamam “ as obrigações básicas das famílias e as obrigações básicas das escolas” ( Joyce Epstein, 1993), sendo que, quando alguns “lados” não cumpre o estabelecido, surgem obstáculos na comunicação e a presença de estereótipos, expressos na atribuição de culpas e julgamentos morais: as famílias são desinteressadas, poucos responsáveis, ausentes, incapazes de educar e investir na escolaridade dos seus filhos.

Estas questões tornam-se particularmente sensíveis em determinados meios e face a determinadas famílias, as consideradas “problema ou difícies de alcançar”(Don Davies,1989), que normalmente se classificam como “ excluídas socialmente , provenientes de grupos minoritários ou zonas carenciadas”. Todas aquelas que na sua cultura e modos de vida revelam padrões de comportamentos diferentes e sobre os quais é difícil manter uma atitude compreensiva e de diálogo.

Não rejeitando as dificuldades reais que as famílias apresentam, fortemente condicionadas pelas suas condições sociais e trajectórias de vida, parece necessário entendê-la como uma “instituição” activa, com autonomia, capacidades e projectos, o que exige desenvolver uma outra compreensão da realidade das famílias, não centrada naquilo que alguns autores referem como os seus “défices”, mas antes reconhecendo e valorizando as suas “experiências, necessidades e competências”( Canário,2001).

A adopção desta perspectiva implica instituir uma outra cultura escolar e profissional, onde as famílias possam ser ouvidas e valorizadas, com base em estratégias de capacitação e autonomia pessoal, no quadro de um projecto educativo que integre as diferentes culturas e competências de todos os envolvidos.

Mas capacitar as famílias não significa, por exemplo, o recurso a acções de informação, com temas orientados por especialistas, segundo uma lógica de compreensão dos défices( alimentação, higiene, saúde…), entendendo-se as famílias como alunos a quem é preciso ensinar o que sabem. Os resultados destas iniciativas são frequentemente nulos, pelo que parece necessério”agir” com as famílias, não para elas” (Espiney,1997), implicando-as directamente na realização de acontecimentos que possam ter lugar na escola, por referência aos seus problemas, necessidades e interesses.

Se concordarmos que “ a educação é um processo permanente de auto-construção da pessoa humana”( Canário, 2001), parece ser necessário partir das culturas e potencialidades das famílias como sujeitos de direitos, o que implica que a escola possa construir novas dinâmicas de cooperação e relação, equacionado, entre outros aspectos, a lógica do seu funcionamento interno, o seu sentido de poder e saber e a sua relação com os alunos( Canário, 2001).

Esta última questão parece ser determinante, quer para o sucesso escolar das criança quer para a relação com as famílias e a comunidade, já que sendo “os alunos a comunidade dentro da escola ( Canário,1992), os processos de aprendizagem devem ser baseados em conteúdos socialmente significativos( história local, manifestações culturais, modos de vida…), cruzando os diferentes espaços e tempos de formação das crianças e suas famílias. Abrir a escola ao meio significa, mais que fazer algumas visitas de estudo, mobilizar e potenciar os seus recursos como eixos de aprendizagem e desenvolvimento.

Do ponto de vista das famílias…participar…como e porquê?

Uma outra ordem de questões decorre de forma como as famílias percepcionam a escola e as suas expectativas face à aprendizagem, cada vez mais ligada ao sucesso do futuro das crianças e jovens. Nesta perspectiva, as familias tendem essencialmente a valorizar e a exigir uma boa instrução, desvinculando-se de uma participação efectiva no contexto organizacional da escola. Acrescente-se que a ausência de uma visão mais alargada sobre como e onde intervir, por parte das famílias, ( o que posso fazer? O meu contributo será importante?) é reforçada pela ausência de hábitos de participação, situação decorrente da nossa história social e política, que determinou ainda o fechamento da escola face às comunidades e a sua perspectiva auto-centrada.

A aprendizagem dos benefícios da participação enquanto prática e exercício da cidadania, para além do estritamente necessário( estar presente nas reuniões, ajudar nas festas…) implica um longo caminho, não muito fácil, porventura mais conflituoso, mas necessariamente mais rico e mais justo. Implica considerar a participação como o exercício de parte de poder que as famílias detêm em qualquer decisão, legitimando os seus sistemas de interesses, valores e projectos educativos(Lima,1992;Nóvoa, 1992). Acentua-se o papel das famílias enquanto parceiros, com funções no apoio à organização e execução de projectos, questão que coloca a necessidade de estabelecer consensos, promover a interdependência pessoal e profissional e a aprendizagem recíproca do viver em conjunto(Jaillet,1995; Wolfendale,1992; Rolan Meighan,1989).

Se atendermos à nossa realidade, é possível dizer-se que esta perspectiva não é facilmente exequível , já que aponta para um outro nível de participação, não exclusivamente centrada nos “pedidos” e necessidades da escola, mas sobretudo decorrente de negociações entre professores, crianças e famílias, considerados como sujeitos autónomos e competentes, com direitos e deveres.
Sabemos que instaurar esta nova visão, implica ainda percorrer um longo caminho, mudando concepções e práticas de trabalho e relação. Sabemos também que, muitas famílias evidenciam um afastamento da escola, que não permite continuidade e consistência nas relações e estratégias de participação, exercidas quantas vezes de forma irregular, timida, fugidia. Importa considerar a participação nas suas diferentes modalidades de envolvimento e partilha que se apresentam. Convém relembrar que as famílias se relacionam com a escola no seu tempo livre, pelo que deverão ser consideradas as suas ocupações profissionais, a falta de incentivos para a sua ausência ao trabalho, instituindo-se processos de negociação no que respeita a horários e dias para os diferentes contactos, reuniões e iniciativas que possibilitem a participação de todos. Processo que, como sabemos, é difícil, exigente, lento, mas possível e desafiador.
Para terminar, gostaria de salientar que, para além do que se encontra legislado e porque a mudança não se decreta, a relação escola-família e comunidade exige de todos os que nela participam “ uma abordagem(…) que tenha em conta a especifidade e a singulariedade dos contextos e dos públicos” ( Canário,1999). Ouvir as famílias,compreender os seus trajectos pessoais e projectos de que são portadoras, escutar as crianças enquanto elementos activos de uma comunidade, mobilizar os recursos e potencialidades do meio, colaborar com professores, autarcas, associações.
Neste sentido e como a maioria de trabalhos realizados nesta área aponta, cabe aos profissionais de educação, às famílias e representantes locais, a responsabilidade de iniciarem o diálogo e ”arriscar dar visibiilidade ao seu trabalho face à comunidade incluir outras instituições e constituir redes de colaboração, aprender a trabalhar em contextos informais e potenciá-los como modos diversificados de participação para a democracia e para a cidadania”( Montenegro,1997).

Num tempo tão complexo como o nosso, face às dificuldades com que nos confrontamos, mas também às enormes potencialidades de vivermos em conjunto é necessário arriscar a mudança. E podemos sempre, como refere Edgar Morin(1995) “responder às incertezas com a estratégia e às contradições com a aposta”.

Bibliografia
Canário, Rui (1999) Educação de Adultos – Um Campo e uma Problemática, Lisboa, Educa
Canário, Rui; Alves, Natália; Rlo, Clara( 2001) Escola e Exclusão Social,Lisboa, Instituto de Inovação Educacional, Educa
Davies, Don et al (1989) As Escolas e as Famílias em Portugal- Realidade e perspectivas, Lisboa, Livros Horizonte
Montenegro, Mirna(org.9 (1997) Educação de Infância e Intervenção Comunitária, Setúbal, Instituto das Comunidades Educativas
Nóvoa, António e Popkewitz, Thomas (org.) Reformas Educativas e Formação de Professores,Lisboa, Educa

(1) versão reduzida e adaptada da comunicação apresentada no Seminário “ Municipalização da Educação : Ameaça ou Oportuidade?” – FERSAP,Setúbal, 2003
(2) Por simplificação, adoptam-se neste artigo as designações de “Escola” e “ Professores” com um sentido genérico, incluindo também quer diferentes graus de educação e ensino ( como creches, jardins de infância…) quer diferentes profissionais da educação ( como educadores de infância, auxiliares de educação,…)


Manuela Matos

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Recordar as experiências com água!


Obrigado amiga Sandra Oliveira

Hoje tive uma surpresa da minha amiga loira! Obrigado e muitos beijinhos!! Sê feliz!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um lobo diferente...

UM LOBO COM BOM CORAÇÃO

"Havia na floresta
Um lobo com bom coração;
Comovia-se facilmente
Apesar de comilão.
Era um grande problema
Sempre que queria comer.
As lamentações das presas
Faziam-no esmorecer.
Um dia,
Cruzou-se com um coelho,
Que rapidamente agarrou.
Mas, ao ver que tinha filhos,
De imediato o largou.
Percorreu mais uns metrinhos
E um esquilo viu passar.
Era pequeno, é certo
Mas dava para a fome matar.
Foi atrás devagarinho,
De nada adiantou.
Porque o pobre, coitadinho,
Ao vê-lo implorou:
-Sou um esquilo indefeso,
Não chego para te alimentar.
Para ficares bem saciado,
Muitos esquilos tens de matar...
-Tens razão pequeno esquilo!
Não davas para a cova de um dente...
E o esquilo lá escapou,
A dar pulos de contente.
De repente ouviu barulho,
E pôs-se de imediato alerta;
Desta vez foi enganado,
Por uma raposa muito esperta...
-Como estás, querido amigo?
Nem sabes o que me aconteceu...
Meu irmão corre perigo,
Por causa de uma cobra que o mordeu...
Não posso perder mais tempo,
Porque ele está muito mal...
Amigo, até à próxima,
Vou a caminho do hospital.
E mais uma vez o lobo,
Ficou sem refeição.
Tudo por dar ouvidos,
Ao seu grande coração.
Mais à frente reparou,
Numa bonita casinha.
Bateu à porta e entrou
E viu na cama uma avozinha.
-Estou tão doente netinha!
Lamentou-se a pobre avó.
-Por favor faz-me companhia,
Não me deixes ficar só!
Já não sirvo para nada,
Nem faço mal a ninguém!
Sinto-me fraca e entrevada,
E o meu ultimo desejo é ver tua mãe!
O lobo, lavado em lágrimas,
Com um quadro tão real.
Afastou-se mais uma vez,
Sem coragem para fazer mal.
Ao longe e no meio das árvores,
Viu uma sombra amarela.
E logo se apercebeu,
Tratar-se de uma apetitosa gazela.
-Ai, meu deus
Que me aconteceu...
O meu único e querido filho.
Foi brincar para o bosque e desapareceu....
Sou uma mãe infeliz,
Ajude-me lobo amigo!
Que o meu pequeno e indefeso filho,
Corre, concerteza perigo.
O lobo não ajudou
Mas mandou-a desaparecer.
Pois a fome apertava,
E era difícil sobreviver.
Desesperado e cansado
Sem saber o que fazer.
Três porquinhos encontrou,
Junto ao lago, a beber.
-Ora cá está!pensou ele.
Um bom e merecido Jantar.
Para o almoço de amanha guardo um,
E agora vou lanchar.
Os porquinhos, muito tristes,
Como quem perde alguém.
Pediram um ultimo desejo:
Despedirem-se da mãe.
Tocaram uma linda canção,
Que o comoveu fortemente.
E o seu pobre coração,
Não resistiu novamente.
Já em estado de fraqueza,
Munido de um mau estar constante,
À janela de uma grande casa
Viu um enorme gigante.
Com violência à porta bateu,
E o gigante para o amedrontar;
Mostrou-lhe criancinhas presas,
Destinadas a matar...
Assim, mereceu a revolta do lobo,
Que o devorou num instante.
Libertando as criancinhas,
Do grande a malvado gigante.
O lobo ficou saciado,
E deitou-se a descansar.
Até que a fome aperte de novo,
E contra o seu coração, tenha quer lutar."


Elvira Pereira, Edições Nova Gaia, 2002

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Férias

Olá amigos!

Peço muita desculpa pela minha ausência, mas tive problemas com a Internet na minha casinha, ficando dificil poder continuar a actualizar a "Sala da Sandra". O resto do ano na sala, correu muito bem, estão todos a crescer muito rápido. A nossa quermesse que durou 4 dias, ajudou-nos a ficar com 260 euros. Fomos então como prometido, nessa semana ao Mc´Donalds e encomendámos pizzas na TelePizza na semana seguite para todos. Obrigado a todos os pais, amigos e familiares que colaboraram. É tempo de férias, depois de 4 semaninhas de praia com os meus amigos na Fonte da Telha, é hora de descansar um pouco e preparar o próximo ano lectivo que para mim, começa já no dia 31 de Agosto.

Prometo dar noticias e actualizar o meu blog com mais frequência!! Eheh

Boas férias!!
Sandra